segunda-feira, 30 de abril de 2012

O pobre Branquinho

No Rio Grande do Sul, tem várias lendas, e que sobre elas tem varias versões que no dia-a-dia são modificadas e recontadas por pessoas que gostam de mudar seu sentidos, e ninguém sabe ao certo qual é a que está mais correta, mas afinal são lendas contadas por pais para filhos e assim sucessivamente. Abaixo, terá umas versão que foi  modificada por mim:

Nos tempos da escravidão, no interior do Rio Grande do Sul, exatamente no canto oeste dos pampas, em Uruguaiana, havia uma fazenda a onde os Guimarães comandavam a maior estância da região, lugar que mil pratas eram conquistadas por dia, e escravos eram mais de 60. Existia um único escravo a qual se diferenciava dos outros, o Branquinho.

Nessa estância era diferente das outras, os Guimarães  eram bons com os escravos, davam comida aos seus escravos, disponibilizavam hospedagem a seus convidados em geral, mas havia seu filho, que não perdoava ninguém, sempre disposto a fazer o que bem entende para sua diversão seja ela com escravos ou com animais, e seu principal alvo era Branquinho, pois ele fazia ironia com ele, já  que era preto igual carvão vegetal queimado.

A estância era formada de vários campos com gados e cavalos pastavam para ser vendidos e correrem em corridas contra outras estâncias. Possuía a casa dos Guimarães onde era grande o suficiente para os escravos trabalharem, tinha o curral dos animais, e uma pista aonde o filho do estancieiro se divertia.

Branquinho era muito fiel de Nossa Senhora dos Navegantes, que pedia para proteger de qualquer mal, que estava sendo proposto pelo filho do estancieiro. Era menor de idade, cerca de 12 anos, bom em corridas com boi pois sempre montava em bois para recuperar o gado e os cavalos do campo.

Um certo dia, Joaquim, filho do estancieiro decide realizar um campeonato de corrida em que obrigou o Branquinho a correr, sendo que o perdedor iria sofrer as custas de um relho de couro.

Após a corrida, Branquinho que perdeu o campeonato, iria sofrer as custas do Joaquim, pois estava muito humilhado perante seus amigos e  teria de  ser afogado no lago de peixes que havia na fazenda, mas nem seu pai sabia do campeonato e consequência da perda. Começou a rir do momento em que Branquinho começou a se desesperar pois estava a ser chibatada com relho de couro.

Não suficiente, Joaquim resolveu afogar Branquinho no lago de peixes da fazendo, Feito isso as ultimas palavras de Branquinho foram chamar a sua santa para ajuda ele nesse momento de dificuldade. Joaquim agora satisfeito foi embora para sua casa dormir.

Ninguém ficou sabendo mais do Branquinho, nem aonde ele estava e nem a ultima coisa que ele fez, principalmente o estâncieiro que ficou com saudade do pobre Branquinho, mas sabe-se que no dia de Nossa Senhora dos Navegantes, ele reaparece sobre o lago assustando todos os anos o filho do estancieiro.

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